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Sergio Aguero se aposenta aos 33 anos por causa de problema cardíaco

Esportes

Atacante argentino encerrou carreira de 18 anos

Sergio Aguero caiu em lágrimas ao anunciar sua aposentadoria do futebol nesta quarta-feira (15) por causa de um problema cardíaco

Sergio Aguero caiu em lágrimas ao anunciar sua aposentadoria do futebol nesta quarta-feira (15) por causa de um problema cardíaco. Foto: REUTERS/Albert Gea/Direitos Reservados

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O atacante do Barcelona e da Argentina Sergio Aguero caiu em lágrimas ao anunciar sua aposentadoria do futebol nesta quarta-feira (15) por causa de um problema cardíaco, encerrando uma carreira de 18 anos durante a qual marcou mais de 400 gols.

Aguero, de 33 anos, foi levado ao hospital em 30 de outubro após sentir dores no peito e dificuldades para respirar no empate de 1 a 1 do Barcelona com o Alavés.

O clube anunciou alguns dias depois que ele ficaria fora por pelo menos três meses após uma análise cardíaca, antes de os médicos o aconselharem a não voltar a jogar.

“Essa coletiva de imprensa é para comunicar que decidi parar de jogar futebol. É um momento muito difícil, mas estou em paz com a decisão que tomei”, disse Aguero em coletiva no Camp Nou.

“É uma decisão que tomei para preservar a minha saúde. É o que os médicos me disseram, que seria melhor parar de jogar. Tomei a decisão há cerca de 10 dias”, declarou.

“Estou muito orgulhoso da minha carreira, foi um sonho que virou realidade. Eu só queria ser um jogador profissional e nunca pensei que jogaria na Europa”, disse.

O argentino foi contratado pelo Barcelona por transferência livre no início da temporada, mas disputou apenas cinco jogos em todas as competições devido a uma lesão na panturrilha e aos problemas cardíacos.

“As primeiras semanas [após o diagnóstico] foram muito difíceis. Quando fiz os primeiros testes físicos após o incidente [...] os médicos me disseram que havia uma grande possibilidade de não poder jogar de novo”, acrescentou Aguero.

“Então comecei a processar, que nunca mais poderia jogar futebol profissionalmente. Quando me deram o diagnóstico definitivo, eu estava preparado. Dói, claro, foi um processo muito difícil de passar, mas estou bem agora”, disse.

“Tenho certeza disso […]. Que posso viver minha vida feliz depois do futebol profissional, que nada mais sério aconteceu. Agora posso viver uma vida normal e fazer outras coisas com minha família como um cara normal”, concluiu. (*) Por Fernando Kallas, Rohith Nair e Aadi Nair - Madri (Espanha) e Bengalore (Índia)



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