Sergio Aguero se aposenta aos 33 anos por causa de problema cardíaco
Esportes
Atacante argentino encerrou carreira de 18 anos
Da Redação/Agência Brasil 16/12/2021O atacante do Barcelona e da Argentina Sergio Aguero caiu em lágrimas ao anunciar sua aposentadoria do futebol nesta quarta-feira (15) por causa de um problema cardíaco, encerrando uma carreira de 18 anos durante a qual marcou mais de 400 gols.
Aguero, de 33 anos, foi levado ao hospital em 30 de outubro após sentir dores no peito e dificuldades para respirar no empate de 1 a 1 do Barcelona com o Alavés.
O clube anunciou alguns dias depois que ele ficaria fora por pelo menos três meses após uma análise cardíaca, antes de os médicos o aconselharem a não voltar a jogar.
“Essa coletiva de imprensa é para comunicar que decidi parar de jogar futebol. É um momento muito difícil, mas estou em paz com a decisão que tomei”, disse Aguero em coletiva no Camp Nou.
“É uma decisão que tomei para preservar a minha saúde. É o que os médicos me disseram, que seria melhor parar de jogar. Tomei a decisão há cerca de 10 dias”, declarou.
“Estou muito orgulhoso da minha carreira, foi um sonho que virou realidade. Eu só queria ser um jogador profissional e nunca pensei que jogaria na Europa”, disse.
O argentino foi contratado pelo Barcelona por transferência livre no início da temporada, mas disputou apenas cinco jogos em todas as competições devido a uma lesão na panturrilha e aos problemas cardíacos.
“As primeiras semanas [após o diagnóstico] foram muito difíceis. Quando fiz os primeiros testes físicos após o incidente [...] os médicos me disseram que havia uma grande possibilidade de não poder jogar de novo”, acrescentou Aguero.
“Então comecei a processar, que nunca mais poderia jogar futebol profissionalmente. Quando me deram o diagnóstico definitivo, eu estava preparado. Dói, claro, foi um processo muito difícil de passar, mas estou bem agora”, disse.
“Tenho certeza disso […]. Que posso viver minha vida feliz depois do futebol profissional, que nada mais sério aconteceu. Agora posso viver uma vida normal e fazer outras coisas com minha família como um cara normal”, concluiu. (*) Por Fernando Kallas, Rohith Nair e Aadi Nair - Madri (Espanha) e Bengalore (Índia)
Comentários
Atenção: Os comentários feitos pelos leitores não representam a opinião do jornal ou do autor do artigo.