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Sincomercio é ponto de descarte de pilhas e baterias portáteis

Cidade

Material não pode ser descartado no lixo doméstico

Sincomércio disponibiliza caixa coletora para que o material não seja descartado em qualquer lugar

Sincomércio disponibiliza caixa coletora para que o material não seja descartado em qualquer lugar. Foto: Divulgação

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O Sindicato do Comércio Varejista de Penápolis (Sincomércio) fez, na última sexta-feira (6), a entrega de mais uma remessa de pilhas e baterias portáteis de celulares, conforme prevê a parceria entre a Fecomércio-SP (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo) para a empresa especializada no descarte desse material.

De acordo com o administrador do sindicato, José Valdir Rubino, os munícipes podem descartar as pilhas e baterias portáteis na sede do sindicato, na avenida Luiz Osório, 763, no Centro. O horário de atendimento é das 8h30 às 17h30. “É muito importante que a população saiba que o Sincomércio está disponibilizando essa caixa coletora, para que esse material não seja descartado em qualquer lugar, ou no lixo reciclável que é recolhido pela cooperativa”, explicou.

Na sexta, a empresa parceira recolheu cerca de 40 quilos do materiais que estavam depositados no sindicato. Desde a primeira remessa, o Sincomércio tem recolhido em média, cerca de 50 kg por vez. O sindicato é um ponto de entrega para o descarte de pilhas e baterias portáteis, recolhidas pelo comércio e pessoas físicas.

Rubino explicou que o órgão tem condições de receber muito mais, sendo preciso que a população não descarte esse material durante a coleta seletiva da Corpe (Cooperativa dos Recicladores de Penápolis) e que tenha o hábito de levar no sindicato.


OBRIGAÇÃO

A Logística Reversa é uma obrigação para os estabelecimentos de todo o país que comercializam pilhas e baterias portáteis, de acordo com a Resolução Conama 401/2008. O que não pode ser feito é o descarte desses materiais no lixo comum. É que existem leis que obrigam os fabricantes receberem de volta as pilhas e baterias e, desta forma, dar a elas o destino adequado.

Sendo assim, o ideal é que o munícipe separe o lixo tóxico do restante, pois dessa forma facilitará a coleta e posterior armazenagem em aterros especiais. A matéria-prima gerada nesses processos são encaminhadas para parceiros especializados que transformam em novos produtos, cumprindo com o ciclo da economia circular.


CONTAMINAÇÃO

Como as pilhas e baterias portáteis podem conter mercúrio, chumbo e cádmio, que são tóxicos aos serres humanos e ao meio ambiente, esses resíduos devem ter destinação adequada para evitar a poluição e a contaminação do solo.

Desde a publicação da medida sobre a Política Nacional dos Resíduos Sólidos (lei 12.305/2015) que definiu a logística reversa de pilhas e baterias portáteis pós consumo, o Daep (Departamento Autônomo de Água e Esgoto de Penápolis) não pode recolher esse tipo de material.

O descarte correto é importante, em razão da sua composição, extremamente prejudicial à saúde das pessoas quando jogada de forma errada, causando contaminação do solo. Dentre os males provocados pela contaminação estão o câncer e mutações genéticas. As pilhas e baterias em funcionamento não oferecem riscos, uma vez que o perigo está contido no interior delas.

O problema é quando elas são descartadas e passam por deformações na cápsula que as envolvem, ficando amassadas, estouradas, ou deixam vazar o líquido tóxico de seus interiores. A reportagem do INTERIOR apurou que, mesmo com a proibição desse descarte, a população continua colocando pilhas e baterias nos sacos para serem recolhidos na coleta seletiva, pela Corpe.



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