Sindicato Rural de Penápolis é sede de encontro de lideranças regionais do Senar-SP

Cidade

Reunião busca unidade das instituições do sistema para o melhor desempenho dos trabalhos

Gilson Ramos 18/07/2023

Penápolis foi sede de um encontro de lideranças regionais do Senar-SP, ocorrido no dia 13 deste mês.

O objetivo da reunião foi apresentar linhas de trabalho, buscando a unidade das instituições que compõe o sistema para o melhor desempenho dos trabalhos de capacitação dos produtores e trabalhadores que atuam no processo produtivo da agricultura.

Os encontros, que vão acontecer em todas regiões do Estado, é organizado pela Faesp (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo) e Senar (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural).

Em Penápolis, foi escolhido o Sirp (Sindicato Rural), que recebeu representantes dos sindicatos de Guaraçaí, Mirandópolis, Pereira Barreto e Valparaíso. O anfitrião da reunião de trabalho foi do presidente João Antônio Castilho, liderança do setor agropecuário e membro da diretoria da Faesp.

As orientações pertinentes aos cursos e correta prestação de contas foram prestadas pelo superintendente do Senar-SP, Mário Antonio de Moraes Biral, e Carlos Nivan Maia, consultor-auditor colaborador do sistema Faesp/Senar/Sindicatos Rurais.

Inicialmente, houve fala de abertura do presidente anfitrião. João Castilho falou da importância dos sindicatos rurais e os cursos promovidos via Senar, garantindo o aperfeiçoamento dos conhecimentos dos homens e mulheres do campo.

Agradeceu e enalteceu a liderança do presidente da Faesp, Dr. Fábio de Salles Meirelles, do vice-presidente do Sebrae-SP, Tirso Meirelles, e a competência, seriedade e os grandes serviços prestados por Mário Biral na superintendência do Senar-SP.

As reuniões acontecerão em todas as regiões administrativas, num total de 14. Em todo o Estado, são 235 sindicatos rurais patronais. Todos os associados têm direito aos cursos do Senar.


CONTROLE

Importantes esclarecimentos e orientações foram prestados pelo consultor Carlos Nivan, quanto ao controle dos trabalhos do PAT. Sua palestra foi no sentido de mostrar o bom caminho de uso e prestação de contas dos recursos enviados pelo Senar-SP.

Ele ressaltou que tem que ser dentro da finalidade e legalidade observando-se as normas técnicas. Frisou que o Senar é auditado, por isso tem que seguir as regras maiores do TCU (Tribunal de Contas da União).

“Com toda experiência de anos no TCU queremos orientar os caminhos na certeza de todos agirem corretamente”, disse. Diante disso e das muitas possibilidades de atuar na comunidade, o consultor enfatizou que os sindicatos rurais têm a possibilidade de fazer um bem muito grande a quem precisa, no caso, os pequenos produtores rurais.


CADASTRO

Uma ação do Senar e da Faesp foi anunciada pelo superintendente Mário Biral, que é a constituição de um cadastro rural. O objetivo é saber as pessoas e produtores que estão atrás do setor produtivo agrícola no Estado de São Paulo.

Conforme ele, cadastradas no Estado são 340 mil propriedades, sendo 180 mil com até 20 hectares. São 24,8 milhões de hectares em todo Estado, sendo 4,8 milhões com cidades, rios, Mata Atlântica, Serra da Mantiqueira, restando para a produção 20 milhões de hectares.

“Nós estamos interessados, realmente, na pessoa que está gerando a produção e, para isso, queremos ter o cadastro do Estado e nele a realidade aqui de Penápolis e demais municípios, quantas pessoas estão envolvidas no processo produtivo”, explicou.

Esse procedimento visa ter uma noção de onde investir e em quais necessidades de cursos via Senar. Em parceria com os sindicatos rurais será feito esse levantamento, em visitação in loco. Todos responderão a um questionário com 31 perguntas para cada proprietário no sentido de conhecer a força de trabalho na produção agrícola.

“Nossa preocupação é saber quem está gerando nas propriedades, especialmente as pequenas, a produção agrícola do Estado de São Paulo”, ressaltou.


CURSOS

O Senar quer manter os cursos destinados para as sedes dos sindicatos rurais, mas também expandir para os municípios de extensão de base. Com isso, também incutir a necessidade deles se associarem aos sindicatos, porque a Faesp e o Senar precisam representar esses produtores.

Estão disponíveis cursos nas áreas de Bovinocultura de Corte; Bovinocultura de Leite; Floricultura; Heveicultura; Ovinocultora; Piscultura; Silvicultura; Suinocultura e, agora também, sobre o mais novo avanço da agricultura tropical, a ILPF (Integração Lavoura-Pecuária-Floresta).