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SP: 75% das escolas vão manter revezamento presencial até novembro

Educação

Apenas 25% têm espaço físico para cumprir distanciamento entre alunos

Há 3.879 escolas, ou 75% de um total 5.130, que não têm espaço físico nas salas de aulas para que haja um distanciamento mínimo de 1 metro entre os alunos, como determina decisão governo do estado

Há 3.879 escolas, ou 75% de um total 5.130, que não têm espaço físico nas salas de aulas para que haja um distanciamento mínimo de 1 metro entre os alunos, como determina decisão governo do estado. Foto: Studio Formatura/Galois

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A maior parte das escolas da rede pública do estado de São Paulo só voltará a funcionar com 100% dos alunos em sistema presencial a partir do dia 3 de novembro.

Segundo a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, 3.879 escolas, ou 75% de um total 5.130, não têm espaço físico nas salas de aulas para que haja um distanciamento mínimo de 1 metro entre os alunos, como determina decisão governo do estado. Nessas unidades, até o próximo dia 3 – quando o distanciamento de um metro deixará de ser exigido – haverá um rodízio presencial entre os estudantes.

Na quarta-feira (13), o governador do estado, João Doria, anunciou que, a partir de segunda-feira (18), as aulas presenciais na rede pública serão obrigatórias. No entanto, apenas 25% das escolas estaduais conseguirão alocar presencialmente 100% dos alunos por terem o espaço necessário para aplicar o distanciamento de 1 metro.

Desde o dia 2 de agosto, as escolas estaduais, particulares e municipais do estado de São Paulo estavam autorizadas a retomar as aulas presenciais, podendo atender até 100% dos alunos, mas a presença não era obrigatória.

Por causa da pandemia de covid-19, as aulas no estado de São Paulo foram suspensas em março do ano passado. Em setembro, as escolas foram abertas para atividades de reforço.

Em março deste ano, com o aumento dos casos de covid-19 e com o estado entrando na fase emergencial do Plano São Paulo, as escolas voltaram a ser fechadas totalmente. Em abril, foram reabertas, com presença permitida de até 35% dos alunos. Em agosto, as escolas foram autorizadas a receber a totalidade dos alunos, mas a presença não era obrigatória. (*) Por Bruno Bocchini – Repórter da Agência Brasil - São Paulo



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