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SP relaxará quarentena apenas em cidades com isolamento acima de 50%

Saúde

Início das medidas de relaxamento está previsto para 11 de maio

Segundo o governador João Doria, as cidades que não atingirem taxas satisfatórias e se mantiverem abaixo de 50% não vão participar do plano de relaxamento das medidas de isolamento

Segundo o governador João Doria, as cidades que não atingirem taxas satisfatórias e se mantiverem abaixo de 50% não vão participar do plano de relaxamento das medidas de isolamento. Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

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O isolamento social no estado de São Paulo voltou a alcançar neste domingo (3) 59%, taxa considerada satisfatória pelo governo paulista. Na capital, o isolamento chegou a 58%. O ideal é a taxa acima de 70%, mas o governo considera satisfatórios índices entre 50% e 60%.

Segundo o governador João Doria, as cidades que não atingirem taxas satisfatórias e se mantiverem abaixo de 50% não vão participar do plano de relaxamento das medidas de isolamento, previstas para ter início no próximo dia 11, quando se encerrará o período de quarentena no estado.

“Não havendo índice superior a 50%, cidades estarão automaticamente excluídas de relaxamento”, disse Doria. Durante o período de quarentena, somente os serviços considerados essenciais - como logística, segurança pública, saúde e abastecimento - têm funcionado permitido no estado.

São Sebastião foi a cidade paulista com o mais alto índice de isolamento ontem, chegando a 69%, seguida por Ubatuba, com 67%.

De acordo com Doria, a quarentena adotada em São Paulo tem ajudado a diminuir a propagação do vírus. Se não fosse isso, haveria hoje 10 vezes mais mortes que as ocorridas até o momento, afirmou o governador. " Se não tivéssemos feito o isolamento, São Paulo teria mais de 26 mil mortes. Ajudamos a salvar vidas de brasileiros em São Paulo”, disse Doria, em entrevista no Palácio dos Bandeirantes.

O governador reafirmou que não cederá a pressões partidárias ou de empresários para encerrar a quarentena no estado. Segundo Doria, a quarentena só será encerrada após a aprovação da ciência e da medicina. “Em São Paulo só faremos aquilo que a ciência e a medicina determinarem”, afirmou. (*) Por Elaine Patricia Cruz - Repórter da Agência Brasil - São Paulo



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