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SP ultrapassa 3 mil mortes por coronavírus

Saúde

Mais de 1,1 mil óbitos ocorreram em cidades do interior, litoral e Grande SP; casos de COVID-19 já foram registrados em 57% dos municípios

Governador do Estado de São Paulo, João Doria, durante Coletiva de imprensa sobre Coronavírus

Governador do Estado de São Paulo, João Doria, durante Coletiva de imprensa sobre Coronavírus. Foto: Governo do Estado de São Paulo

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O número de mortes pelo novo coronavírus no Estado de São Paulo chegou a 3.045 nesta quarta-feira (6). Foram confirmadas mais 194 novas vítimas fatais da COVID-19 nas últimas 24 horas. A relação de casos e óbitos confirmados por cidade pode ser consultada em www.saopaulo.sp.gov.br/coronavirus.

Entre os mais de 3 mil óbitos, 1.135 ocorreram em cidades do interior, litoral e Grande São Paulo. Já faleceram uma ou mais pessoas residentes de 160 cidades do Estado. Essas regiões também concentram 14.666 casos confirmados, quase 38% do total de 37.853 infectados em São Paulo, até o momento. A doença já é verificada em 57% do território estadual, em 371 municípios.

“Nós ultrapassamos 3 mil óbitos e estamos com 3.045, 7% de aumento no número de óbitos. E infelizmente esse é o motivo do decreto que será publicado amanhã, de luto [oficial no Estado]”, afirmou o Secretário da Saúde, José Henrique Germann, durante coletiva de imprensa realizada no Palácio dos Bandeirantes nesta quarta-feira (6).

Aproximadamente 200 internações ocorreram nas últimas 24 horas, totalizando 9,5 mil pacientes internados em hospitais do Estado, sendo 3.778 em UTI e 5.751 em enfermaria.

A taxa de ocupação dos leitos de UTI reservados para atendimento a COVID-19 é de 67,2% no Estado de São Paulo e 86,6% na Grande São Paulo.

“[Faço] o reiterado apelo, que é a única arma que nós temos, é o distancia mento social. Nós não temos medicamentos, nós não temos vacinas, e não teremos a curto prazo, então é absolutamente fundamental que a população continue sacrificando. Eu sei, e todos nós sabemos que é um grande sacrifício, nesse momento necessário, e também a única alternativa, disse o infectologista David Uip, coordenador do Centro de Contingência.


PERFIL DA MORTALIDADE

Entre as vítimas fatais, estão 1.790 homens e 1.255 mulheres. Os óbitos continuam concentrados em pacientes com 60 anos ou mais, totalizando 73,5% das mortes.

Observando faixas etárias subdividas a cada dez anos, nota-se que a mortalidade é maior entre 70 e 79 anos (760 do total), seguida por 60-69 anos (676) e 80-89 (592). Também faleceram 210 pessoas com mais de 90 anos. Fora desse grupo de idosos, há também alta mortalidade entre pessoas de 50 a 59 anos (415 do total), seguida pelas faixas de 40 a 49 (232), 30 a 39 (121), 20 a 29 (29) e 10 a 19 (8), e dois com menos de dez anos.

Os principais fatores de risco associados à mortalidade são cardiopatia (59,5% dos óbitos), diabetes mellitus (43,2%), doença neurológica (11,5%), doença renal (11,1%) e pneumopatia (10,5%). Outros fatores identificados são imunodepressão, obesidade, asma e doenças hematológica e hepática.

Esses fatores de risco foram identificados em risco: 2.467 pessoas que faleceram por COVID-19 (81%) do total. (*) Do Portal do Governo



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