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Suecas surpreendem ao vencer EUA por 3 a 0 em estreia na Olimpíada

Esportes

Atuais campeãs mundiais, norte-americanas voltam a campo no sábado

Dois gols da atacante Stina Blackstenius provocaram a catástrofe para a seleção feminina de futebol dos Estados Unidos

Dois gols da atacante Stina Blackstenius provocaram a catástrofe para a seleção feminina de futebol dos Estados Unidos. Foto: REUTERS/Edgar Su/Direitos reservados

JOVEM PAN PENÁPOLIS

Dois gols da atacante Stina Blackstenius provocaram a catástrofe para a seleção feminina de futebol dos Estados Unidos nesta quarta-feira (21), com a equipe sofrendo uma surpreendente derrota por 3 a 0 na estreia dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020.

Quinta no ranking, a Suécia colocou pressão sobre as norte-americanas desde o início, disparando três vezes contra a meta rival nos oito primeiros minutos, enquanto as norte-americanas, quatro vezes vencedoras do ouro olímpico na modalidade, mostraram poucos sinais do desempenho que lhes deu a fantástica sequência de 44 jogos sem derrota que acumulavam desde 2019.

Stina Blackstenius aproveitou para finalizar de cabeça cruzamento de Sofia Jakobsson para abrir o placar aos 25 minutos. A goleira norte-americana Alyssa Naeher fez cinco defesas no primeiro tempo, com o ataque sueco massacrando a defesa dos EUA.

A meio-campista Rose Lavelle quase empatou de cabeça aos 45 minutos após escanteio cobrado por Christen Press, mas a finalização atingiu a trave.

A entrada da veterana meio-campista Julie Ertz não foi suficiente para reanimar os EUA no segundo tempo e Stina Blackstenius voltou a marcar aos nove minutos da etapa complementar.

O duelo era uma questão pessoal para as norte-americanas, eliminadas pelas suecas nas quartas de final da Olimpíada de 2016 no Rio de Janeiro.

Mas a esperança da tão sonhada vingança diante de 48 mil assentos vazios dentro do Estádio de Tóquio não se concretizou e Christen Press desperdiçou chance clara na metade do segundo tempo para diminuir.

A meio-campista sueca Lina Hurtig então impôs uma dor ainda maior às adversárias, com um cabeceio preciso para abrir três gols de vantagem, acabando com as esperanças das norte-americanas.

"Desenvolvemos nosso jogo e nossas jogadas", disse Stina Blackstenius após a partida. "Temos muita qualidade em cada jogadora e cada jogadora é diferente da outra."

A eliminação no Rio de Janeiro foi a saída mais precoce da seleção feminina de futebol dos EUA de uma edição dos Jogos Olímpicos. As norte-americanas chegaram à final do torneio olímpico em todas as demais edições desde 1996, quando o futebol feminino estreou na Olimpíada. (*) Por Amy Tennery - Tóquio



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