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Surto de sarampo atinge 76 cadetes de base aérea em Pirassununga (SP)

Saúde

Segundo prefeitura da cidade, ainda há 25 casos em investigação

Segundo a Vigilância Epidemiológica de Pirassununga, a principal hipótese é de que o caso tenha sido importado por um cadete do Rio de Janeiro

Segundo a Vigilância Epidemiológica de Pirassununga, a principal hipótese é de que o caso tenha sido importado por um cadete do Rio de Janeiro. Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

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Um surto de sarampo atingiu 76 cadetes da Academia da Força Aérea (AFA) em Pirassununga, no interior do estado de São Paulo, no início deste ano. Ainda há 25 casos suspeitos sob investigação na cidade, podendo elevar o número de confirmações a 101 casos.

Segundo a Vigilância Epidemiológica de Pirassununga, a principal hipótese é de que o caso tenha sido importado por um cadete do Rio de Janeiro. O surto, segundo a prefeitura, já teve redução significativa, sendo que o último caso foi notificado no dia 24 de fevereiro. Ainda segundo a prefeitura, os casos de sarampo foram isolados na base aérea, sendo que no restante da cidade não houve quaisquer registros da doença.

A Vigilância Epidemiológica informou que todos os cadetes estavam vacinados, mas por causa da atividade desgastante e período de adaptação pelo qual eles passam, a imunidade deles estaria mais baixa, o que favoreceu a proliferação da doença. Nenhum caso grave da doença foi registrado.

No dia 21 de fevereiro, sob orientação da Divisão de Doenças de Transmissão Respiratória do Centro de Vigilância Epidemiológica do Estado de São Paulo, foi dado início a uma ação de vacinação indiscriminada para toda a população da Academia da Força Aérea na cidade.

A assessoria de imprensa da Aeronáutica confirmou casos de sarampo entre cadetes dos Cursos de Formação de Oficiais Aviadores, Intendentes e de Infantaria da Academia da Força Aérea de Pirassununga. O órgão informou que desde 24 de fevereiro não foram registrados novos casos no local.


CONTENÇÃO

Segundo a Aeronáutica, foram adotadas medidas de controle para evitar a circulação viral, como o isolamento dos casos suspeitos durante o período de transmissão, suspensão da participação destes cadetes em atividades coletivas e a utilização de equipamentos de proteção individual por parte dos profissionais que estão prestando assistência aos casos suspeitos. “Todos os casos estão sendo acompanhados conforme protocolo e o bloqueio com a vacina tríplice viral foi adotado a fim de se interromper a cadeia de transmissão”, diz nota da Aeronáutica.


SARAMPO EM SÃO PAULO

De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo, depois de duas décadas sem circulação endêmica do vírus, a doença foi reintroduzida no estado no ano passado. Só neste ano, segundo a secretaria, já foram registrados 280 casos de sarampo, com um óbito. No ano passado foram 17.529 notificações de sarampo, com 14 óbitos. (*) Por Elaine Patricia Cruz – Repórter da Agência Brasil - São Paulo



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