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Suspeito de matar soldador a facadas em Braúna se apresenta à polícia

Polícia

Ele disse que, em 2019, foi agredido pela vítima; desde então, soldador tentava batê-lo novamente

Rapaz se apresentou espontaneamente no plantão policial, confessando a autoria do assassinato

Rapaz se apresentou espontaneamente no plantão policial, confessando a autoria do assassinato. Foto: Ilustração

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Um jovem de 20 anos, suspeito de matar a facadas o soldador Sérgio Henrique da Silva, de 35, na noite de sábado (7), em Braúna, se apresentou, na tarde de domingo (8), no plantão policial de Penápolis. O crime ocorreu no imóvel onde a vítima morava, na rua João Gastaldi, no bairro Nova Braúna.

Policiais militares informaram que o rapaz procurou a base da PM, relatando que era o autor do homicídio. Informalmente, ele contou que, em 2019, foi agredido pela vítima e que, após este fato, o soldador estaria tentando batê-lo novamente, fazendo com que se apoderasse de uma faca e fosse até a casa de Silva.

O jovem ainda relatou que pulou o muro dos fundos, aguardando-o. No momento em que o soldador foi ao local, o suspeito o golpeou e, em seguida, deixou o imóvel por um córrego, passando a noite e dispensando a faca usada no crime. Ele foi levado ao plantão policial de Penápolis para prestar esclarecimentos.

O delegado plantonista, por entender que há um lapso de tempo entre o homicídio e a apresentação espontânea do autor, não haveria elementos suficientes para a prisão em flagrante. Com isso, ele foi ouvido e liberado e passaria por exame de corpo de delito, por alegar que estava com lesões, em decorrência de pular o muro da casa do soldador na fuga. O caso segue em investigação pela Polícia Civil.


CRIME

A companheira de Silva, de 36 anos, contou que estavam jantando com dois casais de amigos no imóvel, quando ouviram um barulho vindo do quintal. Inicialmente, eles estranharam, mas não fizeram caso. Minutos depois, o som persistiu, fazendo com que ambos se levantassem para ver o que estava acontecendo.

Ela ainda disse que o soldador passou na sua frente, quando estavam no corredor da casa, indo até o quintal, que não tem iluminação, próximo a um terreno baldio, mas que percebeu a movimentação de uma pessoa pelo local. Na sequência, Silva voltou pedindo ajuda, informando que tinha sido “furado” na região de um dos braços e do peito, sangrando bastante.

A mulher relatou que, neste momento, notou um vulto correndo para pular o muro, não sendo mais localizado. O soldador foi levado ao PS, mas veio a óbito quando deu entrada na unidade. O corpo foi levado ao IML (Instituto Médico Legal), onde passaria por exame necroscópico, sendo liberado posteriormente aos familiares para velório e sepultamento.

Equipe do IC (Instituto de Criminalística) foi até a residência para realizar perícia que auxiliará nas investigações.



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