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Suspeitos de participarem de assassinato de comerciante em bar são identificados

Polícia

Irmãos foram detidos pela Polícia Militar e levados à delegacia de Jaú, onde prestaram depoimento

Carro do comerciante (destaque) foi encontrado incendiado em Jaú; irmãos prestaram depoimento

Carro do comerciante (destaque) foi encontrado incendiado em Jaú; irmãos prestaram depoimento. Foto: Reprodução/HoraH

JOVEM PAN PENÁPOLIS

A Polícia Militar identificou dois irmãos que estariam envolvidos no latrocínio (roubo com consequência a morte) que vitimou o comerciante João Origuela Filho, de 73 anos, em Penápolis. O crime ocorreu na noite de terça-feira (21), no bar em que a vítima era proprietária, na rua Madre São Francisco, no Jardim Brasília.

Um estudante de 24 anos e a irmã dele, de 20, foram detidos em Jaú (a 210 km), na noite de ontem (22), onde o carro da vítima, um Honda City, foi encontrado incendiado. Ambos foram levados à delegacia, onde prestaram esclarecimentos.

Segundo o que foi apurado pela reportagem, o rapaz contou que pegou o automóvel após um menor, que residiria em Mirandópolis, tê-lo subtraído durante o roubo. Ele alegou que apenas levou o carro até Jaú junto com sua irmã, que residiria em Penápolis. A jovem disse apenas que aproveitou para pegar uma carona para a casa da mãe deles.

Ambos não deram nenhuma informação referente ao latrocínio. Um celular e roupas dos irmãos foram apreendidas. Eles foram ouvidos e seriam liberados. Os PMs conseguiram chegar ao paradeiro da dupla após equipe do Baep (Batalhão de Ações de Especiais de Polícia) de Araçatuba obter, por meio de imagens, que o automóvel havia passado por um radar inteligente em Bauru horas após o latrocínio (roubo com consequência a morte).

Os militares, comandados pelo tenente Souto, responsável pelo 3° pelotão, durante levantamento de informações sobre o crime, conseguiram imagens de monitoramento do veículo em fuga, sendo possível constatar a dupla no interior do veículo.


CRIME

O Honda City foi encontrado no final da manhã desta quarta-feira (22) abandonado e incendiado. O automóvel estava completamente destruído. Uma equipe da PM recebeu denúncia anônima e localizou o carro na avenida Santa Catarina, no Distrito de Potunduva.

Segundo o que foi apurado, moradores que caminhavam pelo local ouviram uma forte explosão e, logo depois, a fumaça saindo do carro, que ficou totalmente destruído. As placas foram achadas no mato ao redor do Honda, amassadas e sem marcas de fogo.

O veículo foi visto passando por Bauru por volta das 22h, ou seja, algumas horas após o latrocínio ocorrido no bar em que a vítima era proprietária. A Polícia Civil foi comunicada por militares sobre o crime.

Um investigador foi ao local e fez contato com o bombeiro, que relatou que estava em casa, quando a esposa da vítima o procurou, informando que o marido estava demorando a ir embora do estabelecimento, já que tinha o costume de fechá-lo entre 19h30 e 20h.

O bombeiro foi ao bar e, ao abrir a porta, encontrou Origuela caído no chão e com o corpo todo ensanguentado. A Unidade de Resgate e a PM foram chamados, mas o comerciante já estava sem vida. Análise preliminar aponta que ele foi morto a facadas.

Familiares do comerciante não deram falta de nenhum objeto, mas a vítima costumava andar com certa quantia em dinheiro nos bolsos, valor que foi levado pelo autor do latrocínio. Sobre uma prateleira havia R$ 1.330 em dinheiro, o qual foi entregue ao genro de Origuela.

Peritos do IC (Instituto de Criminalística) estiveram no bar realizando perícia que auxiliará nas investigações. Os laudos devem sair em até 30 dias. O corpo do comerciante foi levado ao IML (Instituto de Criminalística), onde passaria por exame e, depois, liberado aos familiares para velório. O sepultamento acontece nesta quinta-feira (23), às 9h.



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