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Tóquio 2020 proíbe álcool, comemorações e pedidos de autógrafos

Esportes

Regras valem dentro e fora dos estádios para diminuir interação

Decisão levou em conta alerta de autoridades de saúde, segundo as quais a bebida incentivaria contatos e interação em bares

Decisão levou em conta alerta de autoridades de saúde, segundo as quais a bebida incentivaria contatos e interação em bares. Foto: REUTERS/Issei Kato/Direitos Reservados

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Consumo de álcool, comemorações do tipo 'bate aqui' e conversas em voz alta serão proibidos para o número reduzido de portadores de ingresso da Olimpíada que terão acesso aos locais de competição, e os organizadores reconheceram que o "clima de comemoração" será limitado nos Jogos já adiados em um ano devido ao novo coronavírus (covid-19).

Decisão de Seiko Hashimoto, presidente do Comitê de Tóquio, levou em conta alerta de autoridades de saúde, segundo as quais a bebida incentivaria contatos e interação em bares.Os organizadores levam adiante os preparativos da Olimpíada, ainda chamada de Tóquio 2020, apesar do grande temor do público japonês de que receber atletas de todo o mundo poderia resultar em mais surtos de covid-19.

Reportagens segundo as quais os organizadores estão cogitando permitir o consumo de álcool nos locais de competição de Olimpíada provocaram revolta nesta semana, e a hashtag "cancelem os Jogos Olímpicos" atraiu dezenas de milhares de tuites.

"Já que o Comitê Organizador quer realizar os Jogos de maneira segura e protegida, é nossa responsabilidade fazê-los acontecer", disse a presidente da Olimpíada de Tóquio, Seiko Hashimoto, a repórteres nesta quarta-feira (23), um mês antes da cerimônia de abertura de 23 de julho. "Então, se nossos cidadãos têm receios [sobre servir álcool de Olimpíada], acho que teremos que desistir. É por isso que decidimos proibir a venda de álcool."

A venda de álcool foi limitada dentro e ao redor de Tóquio depois que autoridades de saúde alertaram que beber incentivaria contatos próximos e interação em bares, o que poderia ajudar a disseminar o vírus.

O patrocinador Asahi Breweries disse que concorda com a decisão de proibir a venda de álcool e que a considera natural. (*) Por Sakura Murakami e Tetsushi Kajimoto e Chang-Ran Kim  - Tóquio



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