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Trabalhador rural é detido após passar direto em curva e ameaçar matar mulher

Polícia

Filha e enteado estavam no carro e foram encontrados caminhando em estrada

Caso ocorreu na madrugada de sábado (10), na vicinal Gentil Moreira

Caso ocorreu na madrugada de sábado (10), na vicinal Gentil Moreira. Foto: Ilustração

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Um trabalhador rural de 39 anos foi detido, na madrugada de sábado (10), após o carro que conduzia cair em uma ribanceira na vicinal Gentil Moreira, que liga os municípios de Avanhandava e Promissão. A companheira dele, também de 39, disse que o investigado ameaçou matá-la e, na sequência, passou direito na curva, ocasionando a queda de um Fiat Uno.

Ele foi encontrado na casa da sogra, alegando que não tinha percebido a curva. Por volta das 23h30, policiais militares foram acionados a atender uma briga de casal. Quando seguiam pela estrada, encontraram uma menina de três anos e um garoto, de 14, caminhando sozinhos pelo trecho. Eles disseram que o trabalhador rural – pai da garota e padrasto do adolescente – tinha capotado o automóvel propositalmente para matá-los.

As crianças foram colocadas na viatura e levados de volta ao local, estando à mulher na beira da pista. Ela contou aos PMs que mora em Guaiçara com o investigado e os filhos e que, após uma discussão, disse ao companheiro que terminaria o relacionamento e voltaria para casa da mãe dela, em Avanhandava. Com isso, o trabalhador rural se ofereceu para leva-los e, no trajeto, teria feito ameaças e trafegou em alta velocidade, passando propositalmente direto em uma curva.

O carro caiu em um barranco de aproximadamente dois metros e, ao parar, a mulher pediu aos filhos que saíssem e procurassem um local seguro. Populares que passaram pararam para ajudar, tendo o companheiro conseguido retirar o veículo e deixado o local. Os militares passaram a fazer buscas, encontrando o trabalhador rural na casa da sogra.

Ele negou, alegando que passou direto na curva sem perceber. Todos foram levados ao plantão policial de Penápolis. Ao analisar o caso, o delegado plantonista entendeu que houve o crime de ameaça, considerando ainda que a conduta do investigado não causou lesões em ninguém e que ele teria tido a intenção de amedrontá-la.

Foi levado ainda em consideração, durante a elaboração do boletim de ocorrência, que a mulher não quis representar criminalmente contra o companheiro, dizendo que não queria vê-lo preso, mas que pretende se separar. Ela requereu as medidas protetivas previstas na lei Maria da Penha. Após a conclusão do BO, o investigado foi liberado e será convocado para ser ouvido.



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