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Três cidades da microrregião se destacam por não registrarem homicídios há anos

Polícia

Alto Alegre, Barbosa e Braúna ainda fecharam 2020 sem nenhum assassinato

Alto Alegre não tem assassinatos registrados desde 2016, tendo o último caso em 2015

Alto Alegre não tem assassinatos registrados desde 2016, tendo o último caso em 2015. Foto: Divulgação

JOVEM PAN PENÁPOLIS

Municípios do interior, onde quase todas as famílias se conhecem e o clima pacato são características de três cidades da microrregião que ainda possuem um privilégio em comum: não registram um único assassinato há anos, aponta levantamento feito pelo INTERIOR com base nos índices criminais divulgados essa semana pela SSP-SP (Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo).

O destaque principal ficou para Braúna, que lidera o ranking. Município com 5.741 habitantes, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a cidade não registra uma morte desde 2015, fechando o ano passado com esse índice zerado. A última vez foi em 2014, quando a secretaria computou dois casos. Além dos homicídios, as demais ocorrências também registraram baixa, em comparação com o mesmo período de 2019. De janeiro a dezembro do ano passado, houve apenas um roubo, ante quatro.


ALTO

Outro município destaque é Alto Alegre, com 4.088 habitantes e que não tem assassinatos registrados desde 2016, tendo o último caso em 2015. Os roubos também estão em baixa na cidade. Em 2019, houve um caso e, no ano passado, não ocorreu nenhum caso deste tipo. Barbosa há três anos não registra homicídios entre os seus 7.468 moradores. A última ocorrência foi em 2017.

Por outro lado, a cidade não conseguiu conter a alta dos demais índices. Os furtos, por exemplo, foram 50 em 2019 e, ano passado, chegaram a 51. Já os roubos passaram de nenhum para quatro em 2020. Avanhandava fecha o levantamento. A cidade, maior da microrregião com 13.859 habitantes, não tem assassinatos desde 2019. No ano anterior, foram dois casos.

Glicério e Luiziânia computaram homicídios em 2019. No ano passado, não houve nenhuma ocorrência desta modalidade. Diante deste cenário, o que pode explicar realidades tão diferentes? Autoridades no assunto indicam que a resposta está justamente nas particularidades das cidades menores e no convívio social mais perto, atuando como um freio contra a violência. Além disso, a aproximação dos moradores com a polícia e entre eles próprios reflete em maior compromisso com a proteção do próximo. Vizinhos que cuidam uns dos outros são um exemplo prático dessa aproximação.


PENÁPOLIS

Diferente destes municípios, Penápolis, que é a cidade-sede, teve aumento nos casos de homicídios e roubos em 2020, em comparação com o mesmo período do ano passado. Os furtos, por sua vez, reduziram 22%. De acordo com o órgão, nos 12 meses do ano passado, o município registrou três assassinatos, ante um em 2019.

O 1º homicídio ocorreu em março, tendo como vítima Cléber Alexandro Martins, de 44 anos, que foi morto na rua Fortunato Santin Sussae, no Residencial Marco Guerrero. O 2º caso ocorrido foi em setembro e chocou toda a cidade. A faxineira Jaqueline Barboza de Oliveira, de 29 anos, foi assassinada a facadas pelo ex-companheiro, de 34, que se encontra preso.

O 3º homicídio foi no mês seguinte, tendo como vítima a jovem Kivia Kalini Souza de Andrade, de 25 anos. O crime ocorreu próximo da Prefeitura e da Câmara, na avenida Marginal Maria Chica. Ela foi morta com um golpe de faca no peito. A autora, uma ajudante geral, foi capturada e presa dias depois em uma residência na avenida João Zanin, no Jardim Paula Pereira. A faca usada no assassinato foi encontrada e apreendida. O objeto estava com marcas de sangue.



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