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Vacinação contra a Covid-19 no Estado de SP começará em 25 de janeiro

Saúde

Profissionais de saúde, quilombolas e indígenas serão os primeiros a receber a dose

Segundo o governo, 9 milhões de pessoas serão vacinadas na primeira fase da campanha

Segundo o governo, 9 milhões de pessoas serão vacinadas na primeira fase da campanha. Foto: Governo de SP/Divulgação

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O governador de São Paulo, João Doria (PSDB) anunciou, em coletiva na tarde desta segunda-feira (7), no Palácio dos Bandeirantes, que a vacinação contra a Covid-19, o novo coronavírus, começará em 25 de janeiro em todo o Estado.

Os primeiros a receberem as doses são os profissionais de saúde, indígenas e quilombolas. Produzida pelo laboratório chinês Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan, a vacina ainda está na terceira fase de teste, em que a eficácia precisa ser comprovada antes de ser liberada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância). Segundo o anúncio, cada pessoa receberá duas doses.

O cronograma foi dividido em cinco fases e inclui a população com 60 anos ou mais. Idosos com mais de 75 também fazem parte do grupo prioritário e serão o segundo a receber a vacina. A primeira dose para essa população está prevista para ocorrer a partir de 8 de fevereiro.


ALVOS

Segundo o governo, 9 milhões de pessoas serão vacinadas na primeira fase da campanha. Ainda durante a coletiva, o secretário estadual da Saúde, Jean Gorinchteyn, informou que o Estado tem a quantidade necessária de insumos para garantir que o programa ocorra no prazo previsto.

Até o momento, são 5,2 mil postos de vacinação nos 645 municípios paulistas. O objetivo é ampliar o total para até 10 mil locais, com a possível utilização de escolas, quartéis da Polícia Militar, estações de trem e terminais de ônibus, farmácias e sistemas drive-trhu.

O custo estimado da logística do programa é de R$ 100 milhões. O governo também anunciou que 4 milhões de doses serão vendidas para outras regiões do país. Segundo Doria, oito Estados já manifestaram interesse. Para que a vacina comece a ser distribuída é necessário que o Instituto Butantan envie um relatório à Agência e que o órgão aprove o uso do imunizante.

Conforme o Butantan, a previsão é a de que as informações sejam enviadas até o fim desta semana e que a agência decida se a CoronaVac cumpra, ou não, todos os requisitos para aplicação até a primeira semana de janeiro.

Durante a coletiva, foi confirmado que o envase da matéria-prima recebida na última quinta-feira (3) começou a ser feito nesta segunda. O governo estadual já recebeu 120 mil doses prontas da vacina, além da carga de insumos que pode virar até 1 milhão de doses. Os insumos são os “ingredientes” necessários para a finalização da vacina no país. Caberá ao Butantan concluir a etapa final de fabricação.

Ao todo, pelo acordo fechado, o Butantan receberá do laboratório chinês 6 milhões de doses prontas para o uso e vai formular e envasar outras 40 milhões.


ESTUDO

Um estudo feito com 743 pacientes apontou que a CoronaVac mostrou segurança e resposta imune satisfatória durante as fases 1 e 2 de testes. A fase 2 dos testes de uma vacina verifica a segurança e a capacidade de gerar uma resposta do sistema de defesa. Normalmente, ela é feita com centenas de voluntários. Já a 1 é feita em dezenas de pessoas, e a 3, em milhares. É na 3, a atual, que é medida a eficácia da vacina. (*) Com informações do G1 de SP



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