Vacinação em gestantes contra a Covid-19 está suspensa em Penápolis
Saúde
Medida ocorre após recomendação, na noite de ontem (10), pela Anvisa
Ivan Ambrósio 11/05/2021
Medida ocorre de forma preventiva, após recomendação da Anvisa. Foto: Reuters/Ricardo Moraes/Direitos Reservados
A vacinação contra a Covid-19, o novo coronavírus, em gestantes com comorbidades pela AstraZeneca/Fiocruz está suspensa em Penápolis e em outros municípios brasileiros a partir desta terça-feira (11), quando se daria início a imunização deste grupo. A medida ocorre de forma preventiva, após recomendação da Anvisa (Agência de Vigilância Sanitária).
O texto da nota emitida pelo órgão regulador informa que a orientação é que “seja seguido pelo PNI (Programa Nacional de Imunização) a indicação da bula da vacina AstraZeneca e que a orientação é resultado do monitoramento de eventos adversos feito de forma constante sobre as vacinas Covid em uso no país”.
No caso de Penápolis, segundo informou o secretário municipal de Saúde, o médico Luiz Washington Bozzo Nascimento Filho, a cidade não possui doses da Pfizer e da Coronavac para manter a vacinação desse público. Portanto, ainda não há previsão de quando o grupo poderá ser vacinado.
Ainda conforme o titular da pasta, a suspensão temporária deste grupo não afeta a vacinação das puérperas com comorbidades, que poderão ser imunizadas a partir hoje (11) no drive-thru em frente ao Clube Penapolense e também no Ginásio de Esportes Gigantão Azul. O município aguarda receber novas orientações do Ministério da Saúde.
EVENTO
A Anvisa não relatou, até o momento, nenhum evento adverso ocorrido em grávidas no Brasil. O texto diz ainda que “o uso de vacinas em situações não previstas na bula só deve ser feito mediante avaliação individual por um profissional de saúde que considere os riscos e benefícios para a paciente”.
A bula atual da vacina contra a Covid da AstraZeneca, porém, não recomenda o uso da vacina sem orientação médica. O Ministério da Saúde incluiu todas as grávidas e puérperas (mulheres no período pós-parto) no plano de imunização em abril. Na época, a coordenadora do PNI, Franciele Francinato, explicou que a decisão foi tomada visto que esse grupo tem risco maior de hospitalização pelo coronavírus.
Em nota, a AstraZeneca afirmou que “mulheres que estavam grávidas ou amamentando foram excluídas dos estudos clínicos” da vacina. “Esta é uma precaução usual em ensaios clínicos. Os estudos em animais não indicam efeitos prejudiciais diretos ou indiretos no que diz respeito à gravidez ou ao desenvolvimento fetal”, explicou. (*) Com informações da Secom – PMP e G1
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