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Vereadores de Penápolis integram grupo “Todos pelo Tietê”

Política

Iniciativa visa cobrar e implementar soluções eficazes para a recuperação e preservação do rio, afetado recentemente por um grave impacto ambiental

Ao centro, ambientalista Wagner Casadei e os vereadores Paulinho do Esporte, Professora Jandineia, Mário Abe e Altair Reis

Ao centro, ambientalista Wagner Casadei e os vereadores Paulinho do Esporte, Professora Jandineia, Mário Abe e Altair Reis. Foto: Imagem/Câmara

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Em um esforço conjunto para combater a crescente crise ambiental que assola o Rio Tietê, os vereadores Altair Reis (PL), Professora Jandineia (PT), Mário Abe (PL) e Paulinho do Esporte (União Brasil), representando a Câmara Municipal de Penápolis, uniram forças ao grupo "Todos pelo Tietê".

A iniciativa visa cobrar e implementar soluções eficazes para a recuperação e preservação do rio, afetado recentemente por um grave impacto ambiental com o surgimento de substâncias verdes e a consequente mortandade de toneladas de peixes.

O grupo é formado por vereadores de várias cidades, entre elas, Adolfo, Borborema, Sales, Buritama, Penápolis, Sabino, Ubarana, Promissão e Novo Horizonte.

A primeira reunião aconteceu na noite de terça-feira, dia 25, em Adolfo. O evento contou com a participação de Wagner Casadei, da ONG Rio Dourado, o qual explicou tecnicamente as causas do desastre ocorrido no rio Tietê e as ações a serem adotadas para que não voltem mais a ocorrer.
A meta do grupo agora é agendar uma audiência com o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e a elaboração de lei municipal para padronizar medidas para evitar a contaminação do rio.

O próximo encontro, aberto para adesão de mais vereadores de Penápolis e demais municípios, está marcado para o dia 8 de abril, em Buritama.


ORIGEM

Segundo Wagner Casadei, da ONG Rio Dourado, a contaminação do rio Tietê ocorreu em função de esgoto não tratado lançado nas águas, além de adubo e agrotóxicos, ricos em nutrientes, nitrogênio e fósforo, que provocam o fenômeno chamado de eutrofização, que é o acúmulo de matéria orgânica em decomposição.
Os rejeitos “adubam“ as algas que se proliferam, causando a “nata verde“,  impedindo a passagem de luz solar, de forma a não permitir o processo de fotossíntese, sem a produção de oxigênio.

De acordo com Casadei, a solução do problema passa pelo tratamento de 100% de esgoto das cidades e a implantação de curvas acolhedoras no último talhão das terras plantadas, para impedir que os nutrientes sejam carreados para o leito do rio. (*) Por Imprensa/Câmara



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