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Vereadores fazem representação na Promotoria cobrando melhorias na Saúde

Saúde

São relatados problemas abrangendo a rede básica de saúde, pronto-socorro e Santa Casa

Falta de profissionais nas Macros e postinhos tem provocado superlotação no P

Falta de profissionais nas Macros e postinhos tem provocado superlotação no P. Foto: Reprodução

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Vereadores da Câmara de Penápolis protocolaram recentemente, junto ao Ministério Público local, pedido de investigação para apurar problemas ocorridos na saúde pública local, como Santa Casa e pronto-socorro.

O pedido foi liderado pelos vereadores Altair Reis (Cidadania) e Paulinho do Esportes (União Brasil), contando também com as assinaturas de mais parlamentares: Júlio Caetano (PSD) e Izanoel Ditinho (Podemos), que são da base de apoio do prefeito na Câmara; Prof.ª Jandinéia (PT); Nelson KBeção (Cidadania); Batata da Pizzaria (PSDB); Letícia Sader (MDB) e Dona Vilma (Republicanos).

Na representação, é solicitado que sejam tomadas as devidas providências em face do Executivo Municipal, no que se refere à periclitante situação em que se encontra o sistema de saúde local.

A solicitação é para averiguação pelo MP de que todos os questionamentos feitos pela Câmara, para que a administração municipal pudesse ouvir argumentações e sugestões dos vereadores, que eram questões levantadas pela população, mas que não foram ouvidos em nenhum momento.

Eles querem apuração, entre outros, quanto a falta de médicos, suspenção das cirurgias eletivas e aglomerações e demoras nas ações de prevenção e combate, e atendimentos principalmente no pronto-socorro.

“Solicitamos as Vossas Excelências providências no sentido de que seja realizada investigação, com eventual responsabilização de quem de direito, bem como diligências, via Poder Judiciário, tendentes a determinar que sejam adotadas medidas de adequação do sistema de saúde municipal, haja vista que, tanto a população quanto estes edis, in loco, têm verificado diversas situações, as quais têm refletido diretamente na população, que não tem recebido o atendimento saúde aceitável no que se refere à qualidade e procedimentos adequados”, diz a inicial do documento protocolado no MP.

Os vereadores citam ainda que “há um colapso no sistema de saúde municipal, abrangendo a rede básica de saúde, o PS municipal e a Santa Casa”.

Ainda embasando a representação, argumentam que, desde o início da atual gestão municipal, tem sido verificada extrema dificuldade, por parte da população, de acesso ao sistema de saúde com a mínima qualidade.

“Situações extremamente delicadas têm ocorrido, tais como a falta de médicos na rede pública de saúda; falta de medicamentos na rede pública de saúde; falta de exames na rede pública de saúde; falta de cirurgias eletivas; extrema demora no atendimento no pronto socorro municipal; ausência de divulgação dos balancetes relativos à gestão da Santa Casa e pronto socorro e outras irregularidades a apurar”, ressaltam.

Alegam ainda que “a conduta do Executivo Municipal tem trazido prejuízos à coletividade, com perda de vidas, inclusive”.


RELATOS

Os proponentes da representação anexaram, por amostragem, prints extraídos do grupo de whatsapp “PS Pede Socorro”, donde se verificam vários relatos de munícipes queixando-se do atendimento, através das conversas identificadas com nomes e números de telefone.

“Existem relatos de pessoas que tiveram que buscar ajuda fora da cidade, já que aqui não encontraram o atendimento necessário, estando inclusive correndo risco de vida, além de familiares de outros que perderam a vida, segundo eles, por demora no encaminhamento das ações. Os contatos também estão disponíveis, em caso de necessidade”, acrescentaram os vereadores.

Ainda conforme eles, as reclamações em relação ao sistema de saúde de Penápolis são recorrentes.

“Como dito, a falta de médicos nas unidades de saúde, de exames e remédios, tem deixado a população à mercê da própria sorte, com sérias consequências ao seu estado físico e mental. A falta de profissionais nas Macros e OS tem provocado uma superlotação. O pronto-socorro não conta com tamanha estrutura para atender toda a demanda, fazendo com que muitos pacientes desistam do atendimento e voltem para suas casas sem assistência. O pequeno número de médicos é o principal problema, somando-se à falta de materiais, como roupas de cama, macas e cadeiras de rodas em boas condições para um atendimento digno à sociedade. A saúde precisa ser tratada como prioridade, já que é direito do cidadão e dever do Estado”, finalizam.



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