Vigilância Epidemiológica faz levantamento do índice de infestação do Aedes em Penápolis
Saúde
Procedimento, feito 4 vezes por ano na cidade, tem por objetivo a medição de infestação
Ivan Ambrósio 19/10/2021O Serviço de Vigilância Epidemiológica de Penápolis iniciou neste mês a coleta de dados para o Liraa (Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti). A previsão de término será na próxima semana. Além da dengue, o mosquito é transmissor também da chikungunya, zika e febre amarela.
O procedimento é feito quatro vezes ao ano e tem por objetivo a medição de infestação. Reportagem publicada em 22 de junho pelo INTERIOR mostrou que o último levantamento do índice no município estava acima do recomendado pelo Ministério da Saúde, que é abaixo de 1. Conforme os dados, o resultado foi de 3,91.
Na época, foram vistoriados 1.485 imóveis, sendo que, em 47, foram encontrados o mosquito, bem como 58 que tinham recipientes com larvas. Até aquele momento, haviam sido registrados 142 notificações, sendo 38 casos positivos, 58 negativos, 44 descartados ou inconclusivos e dois aguardando resultados.
Nenhuma morte foi computada. A reportagem entrou em contato com a Prefeitura para saber a quantidade de pessoas que contraíram a dengue até o momento e quais as ações que são feitas para combater a proliferação do mosquito, entretanto, até o fechamento da edição, não houve respostas.
SISTEMA
Nesta etapa, conforme explicou o encarregado Marco Souza, para a execução dos trabalhos, é utilizado o Sisaweb (Sistema de Informações da Sucen), que realiza o sorteio de 300 quadras do município. “Após isso, elas são distribuídas entre os 12 agentes de saneamento, que farão as visitas em cinco residências de cada quadra sorteada”, disse.
Ao encontrar algum recipiente com água, o imóvel será vistoriado e, caso seja identificada a presença de larvas, deverão ser recolhidas. “Elas são enviadas para análise em laboratório, onde é feita sua identificação”, completou. Ao fim dos trabalhos do Liraa, a Vigilância Epidemiológica terá todas as informações sobre quais os tipos de criadouros - recipientes com larvas - predominantes e em quais as áreas da cidade foram encontrados.
“Dessa forma, conseguimos identificar as regiões e bairros com maior risco de epidemia de dengue e, assim, traçar as estratégias necessárias para o combate do Aedes aegypti em nosso município”, ressaltou o encarregado.
SINTOMAS
Os sintomas clínicos das doenças transmitidas pelo mosquito são muito parecidos. Por isso, é importante prestar atenção em alguns detalhes. Por exemplo, a dengue apresenta febre alta e, de início imediato sempre presente, dores moderadas nas articulações, manchas vermelhas na pele e coceira leve.
A chikungunya se manifesta com febre alta de início imediato, dores intensas nas articulações, manchas vermelhas nas primeiras 48 horas, coceira leve e vermelhidão nos olhos. Já o quadro de zika é febre baixa, dores leves nas articulações, manchas vermelhas nas primeiras 24 horas, coceira de leve à intensa e vermelhidão nos olhos. (*) Com informações da Secom – PMP
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